O mundo de GOR é um mundo de ficção científica/fantástica criado por John Frederich Lange, professor de filosofia no Queens Colege em Nova York sob o pseudônimo de John Norman. Este mundo apresenta uma realidade diversa da realidade da terra e tem por objetivo demonstrar a visão de mundo de John Norman, que é, em maior ou menor grau, partilhada por aqueles que se identificam como goreanos.
Neste mundo fictício a escravidão é uma prática normal e frequentemente mulheres são capturadas e levadas à condição de escravas. As escravas goreanas são chamadas kajiras, que é simplesmente a palavra no idioma goreano para escrava. *Na região do norte as escravas são chamadas de bond-maid o que não as torna menos escravas do que uma kajira (escravas do sul)*
Nos livros do John Norman, se verifica a existência de vários tipos de Kajirae (escravas).
bond-maid
Uma escrava do norte de Gor, nascida em Torvaldsland.
Essa escrava tem um temperamento mais forte, em geral, e demonstram suas vontades com mais freqüência.
coin girls
Escravas enviadas para as ruas, com uma caixinha pendurada no pescoço.
Elas são usadas sexualmente em troca de moedas que levam a seus Masters.
display girls
São escravas extremamente belas.
São expostas, para que sua beleza reflita o poder de seus Masters.
first girls
Escravas que recebem a função de cuidar e ensinar as outras escravas, mais novas ou menos experientes.
house slaves
Escravas destinadas principalmente a servir seu Master em casa.
lucky girl
Uma espécie de mascote, levada nas viagens para uso do capitão, em geral.
pleasure slave
Escrava destinada principalmente para uso sexual.
scribe slaves
Escravas que fazem a parte burocrática, pois são poucas as escravas que sabem ler e escrever em Gor.
tavern slaves
Garotas que servem nas tavernas.
Servem a todos, inclusive sexualmente, se ordenado.
•Em GOR a escravidão é uma instituição da sociedade, desta forma a escrava de GOR pode, e geralmente é, escravizada contra a sua própria vontade. •A mulher goreana, mesmo a mulher livre, é educada para saber tudo o que uma escrava deve saber, todas as formas de servir e de agradar a um Mestre. Isso ocorre por que em GOR sempre existe a possibilidade de uma mulher livre ser capturada e feita escrava.
•A mulher goreana tem a liberdade de ser plena em sua feminilidade no sentido de que não se espera dela que entre em competição com os homens ou que busque suplanta-los. Ela tem a liberdade de ser mulher, sem as pressões típicas da cultura ocidental da terra.
•A escrava de GOR é livre para vivenciar toda a sua sexualidade sem nenhuma forma de limitação ou preconceito, isto é decorrente da condição de escrava na qual a completa ausência de direitos é naturalmente acompanhada por uma completa ausência de pudor ou constrangimento.
As obrigações das escravas podem ser divididas em três categorias: obrigações com seu Mestre; obrigações com outros livres e deveres com a filosofia goreana.
As obrigações com seu Mestre são, e devem sempre ser, a maior preocupação de uma escrava, é ao seu Mestre que ela deve todo seu respeito e temor e a quem ela precisa agradar em primeiro lugar. Entre estas obrigações eles estão:
•Obediência incondicional. Sem reservas, tentativa de manipulação ou esquemas.
•Disponibilidade total. Os desejos de Mestre devem ser postos acima de outras obrigações.
•Buscar o bem estar mais total e completo de seu Mestre. Este deve ser o motivo da existência da escrava e sua maior preocupação.
•Transparência total. Uma escrava nunca pode mentir para seu mestre.
•Ter em mente a sua condição bem como a do Mestre e se comportar de acordo.
•Saber quando e como declarar a sua opinião de forma a não ferir nem a transparência nem o comportamento adequado a uma escrava.
•Ser agradável a todos os sentido do seu Mestre visão, audição, olfato, paladar, tato e intelecto. Esta obrigação não se limita à presença do Mestre, antes, deve ser um estado permanente da escrava, parte se sua natureza.
•Tornar, na medida da sua competência e possibilidade, o ambiente agradável a todos os sentido do seu Mestre.
•Antever, na medida da sua habilidade, as necessidades e desejos do seu Mestre. Ela deve ser pro-ativa, inteligente e criativa, sem estas qualidades é impossível ser um boa escrava.
•Assumir a responsabilidade por seus erros, e aceitar a punição deles decorrente com submissão.
•Preservar a imagem e a honra de seu Dono frente a outras pessoas através de um comportamento impecável.
Com relação a outros livres, sejam Mestres ou mulheres livres as obrigações de uma kajira são:
•Demonstrar respeito primeiramente aos Mestres goreanos, depois às mulheres livres goreanas. Esta ordem representa as hierarquias dentro do universo goreano e devem ser respeitadas. Se houverem membros do conselho dirigente de qualquer grupo goreano estes devem ser respeitados acima de outros Mestres goreanos presentes com exceção unicamente do seu próprio Dono.
•Informar o seu estado de kajira e as limitações impostas por seu mestre a quaisquer outros mestres que a abordem.
Finalmente, a kajira tem ainda uma última familia de deveres em decorrência da sua obrigação de ser sempre agradável, os comportamentos com outras kajiras, particularmente com as irmãs de coleira, isto é, as kajiras de um mesmo Dono, entre eles destacam-se:
•Cortesia, gentileza e convívio amigável.
•Disponibilidade para ensinar posições, técnicas e aspectos litúrgicos quando conhece-los melhor.
•Humildade e disponibilidade para aprender posições, técnicas e aspectos litúrgicos quando em companhia de uma kajira mais experiente.
Ao contrário do que aparentam, as kajiras são cuidadas, apreciadas e colocadas em classe de honra, abaixo apenas dos Mestres dominadores. Elas podem usar xales das mais diversas cores, conforme a vontade de seu Dono, mas duas cores têm um significado especial: o branco, que simboliza as escravas que não foram treinadas ainda nas artes que deve ter uma kajiras (iniciantes) e o vermelho, para as já treinadas.
O treinamento de uma kajira é normalmente uma responsabilidade de seu Dono, que escolhe em que artes ele deseja treiná-la. Os treinamentos podem variar conforme os seus objetivos:
A obediência - Aprender a render seus desejos em favor de seu Dono. Uma kajira nunca procurará prazer ou recompensa por seu serviço, ela falha em seu dever quando coloca as suas próprias necessidades e vontades acima das de seu Mestre. Deverá empenhar-se em sua obediência e beleza. A beleza é definida não só pela aparência, mas por tudo que ela pode fazer de melhor, ou seja, a forma de caminhar, de se expressar e de atender às ordens de seu Dono.
A forma de se posicionar - Norman cita em seus livros que uma kajira deve aprender 26 posições diferentes para estar diante de seu Mestre. Além destas existem também várias outras posições criadas por Dominadores goreanos para treinar suas escravas.
O modo de servir - A kajira é treinada na arte de saber servir a comida e a bebida ao seu Mestre, bem como seus convidados, visando aguçar seus sentidos, com movimentos bem executados, de requintada beleza, graça e sensualidade.
O ato de dançar - Há vários tipos de danças em GOR. Uma kajira deve desenvolver suas danças, de forma a torná-las cada vez mais originais. Ela deve desenvolver seu estilo próprio, e com isto, chamar a atenção de seu Dono e satisfazer seus desejos. A dança deve se tornar uma das habilidades mais sensuais e sedutoras de uma kajira.
A prática sexual - As habilidades sexuais estão ligadas às técnicas de sedução, assim como as posições, serviços e danças, todas direcionadas para despertar aquele a quem ela tem a honra de servir. Conhecer técnicas de massagens e dos banhos são muito desejadas na arte da sedução.